Los Cencerrones de Abejera

Celebra-se a 1 de janeiro à tarde. Intervêm seis personagens dos quais um, o Pobre, atua individualmente sem função no enredo. Os outros são os maus, o Cencerrón e a Filandorra, e os bons, o Cego e o Molacillo, que saem sempre vencedores, e o Cigano.
Ao princípio da tarde saem, na praça da Igreja, o “Cencerrón” (chocalheiro) e “Filandorra”, que fazem barulho com os seus chocalhos. O “cego” e o “Molacillo” surgem num canto da praça a recitar versos irónicos sobre as vivências e a população da aldeia. Estes versos são na verdade frases maldosas sobre a população da aldeia que todos levam em tom de brincadeira. De seguida, aparecem os restantes personagens acompanhados de dois burros.
Dão se então corridas entre os personagens, em que se agarram uns aos outros e fazem uma algazarra geral. Do nada chega o cigano, que com o seu chicote acalma todo aquele alarido. Cada um volta para o seu lugar, e a “Filandorra” e o “Cencerrón” regressam ao canto e voltam a recitar os seus versos irónicos.
Durante toda esta brincadeira, os ciganos tentam vender os seus burros e os pobres pedem esmolas à população.
As festividades terminam com toda a população a comer chouriço cozido, com pão e “chocolate quente”.

Tipo
Mascarada
Organização
Local
Local
Abejera (Riofrío de Aliste)
Âmbito
Local

Perfis
Calendário
Abejera (Riofrío de Aliste) 1 de janeiro