Rota de Aliste

Zona agrícola por excelência, as terras de cultivo de Aliste coexistem na sua paisagem com formações montanhosas que ondulam o horizonte.

Planícies e colinas encontram-se salpicadas de carvalhos, azinheiras e matagais entre terrenos extensos de cultivo. Um território marcado pela proximidade da Serra da Culebra, a fronteira com Portugal, em grande parte marcado pelo transfronteiriço Rio Maçãs e pelos rios Douro e Esla, que recebe as águas do rio Aliste, que dá nome a toda a região.

Os trabalhos agropecuários desenvolvidos durante séculos criaram, não só uma paisagem característica, como também a povoaram de construções como pombais, azenhas, pontes, troncos de contenção, etc.

Construções únicas que constituem um importante património etnográfico, de valor inegável que permitem conhecer os usos e costumes associados à história da região e a uma forma de entender a relação do homem com o ambiente.

Estes elementos da arquitetura rural, práticos e funcionais, misturam-se com as típicas cercas alistanas integradas na paisagem. Construídas com pedras planas, colocadas sem argamassa, delimitam os 'lameiros', prados e cultivos de cereais ou recintos para o gado, do qual se destaca indubitavelmente o bovino.

A vitela de Aliste é o motor do projeto de desenvolvimento rural da região, uma das melhores carnes bovinas de Espanha, com selo de Indicação Geográfica Protegida pelo sistema de produção artesanal. Embora não seja o único produto a destacar, na região também se salientam os queijos, derivados de porco, vinhos, entre outros.

A grande produção agropecuária na região tem convivido com uma grande diversidade de espécies como javalis, corços, veados, coelhos, perdiz e uma considerável população de lobos, dada a proximidade da Serra da Culebra, bem como a águia real, mocho real, cegonha-preta, abutre-do-egito, grifo, entre outras.

Recomendações

Rota de percurso fácil, com caminhos geralmente bem marcados, à exceção de um troço de cerca de 350 m, no qual é necessário evitar um pequeno muro, levando a bicicleta à mão. A parte final do trajeto, cerca de 4,4 km, faz-se pela estrada comarcal de El Poyo a San Vitero.

Tipo de circuito
Circular
Dificuldade
Média
Distância
21,03 Kms
Δ Altitude
0 Mtrs
MIDE

Perfis